Sou muito fácil de chorar,
boba mesmo, choro por quase tudo, mas o ultimo livro que li, chorei tanto,
tanto, tanto que até eu fiquei preocupada: Porque “A menina que roubava Livro”
mexeu tanto comigo?! Acho que é uma mistura de coisas; os livros que retratam a
segunda guerra mundial sempre mexem comigo. Uma mistura de sentimentos, até
ódio que tento evitar (me disseram que esse sentimento faz mal pra saúde) eu
sinto, indignação, pena... Outra coisa que mexe comigo é amor não concretizado,
gente pra mim um beijo sela qualquer romance, se não tem beijo, fica faltando
algo, no caso da “ A menina que roubava livro” isso foi pior, um beijo que não
pode ser vivido, pra mim é a morte, sem
trocadilhos rs.
O retrato do pai da menina (adotivo)
e o amor deles dois, me remeti ao meu Pai que me criou, que amo tanto. E a
morte, que maravilha de morte, ela humanizada no livro ficou TUDO de bom, sei
falar que ela tem uma característica minha, quando ela diz que não gosta de mistérios,
isso a irrita, e conta trechos do livro que viriam mais à frente... Pra quem
adora ler o final dos livros antes de termina-los é um prato cheio, adorei a
morte... E as cores?! Quando eu morrer, tenho certeza que minha cor vai ser a
do crepúsculo uma verdadeira confusão de vermelho, amarelo e alaranjado... Ahh
e minha alma vai ser leve como uma pluma kkk.
Acho que tudo isso foi uma
dose extra para as minhas emoções que transbordaram, ficou um sentimento de
tristeza, de quero mais e o desejo do filme, que soube no Google que poderá
sair próximo ano! Tomara!!
Pra quem ficou curioso, vou
por a sinopse:
Entre
1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu
suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada,
decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'. Desde o
início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade
próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua
existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi
largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor
desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia
escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o
rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários
livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses
livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era
transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto
de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento
deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e
destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida,
sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max
Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera
jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como
Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do
prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.
Bjo e boa
leitura!
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