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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Forte como brisa...


Ouvi de uma amiga um dia desses "Você é muito fria, não esquenta com nada, parece que esquece fácil, veja bem, ou você é boa demais, ou é boba", lamentei não está com papel e caneta nas mãos, porque confesso que me dou bem melhor com as palavras escritas do que com elas ditas, mas isso é outra história, me reservei a dizer que não era nem uma coisa, nem outra, só não guardava rancor, minha amiga parece que se contentou com a resposta, mas acho que esta foi simplória demais... Eu não sou boa demais, nem boba, sou boa o suficiente pra me sentir bem e boba o suficiente pra ser feliz!

Colocar a máscara de forte é fácil, difícil é aguentar a pressão! 

Forte não é ser arrogante, antipática, prepotente, orgulhosa se achar melhor do que os outros e tratar as pessoas com soberba! Se isso é ser forte, sou fraca na minha delicadeza, compreensão, atitudes, compenetração, Vida, alegria... sou mais ser leve como uma brisa, que forte como um tufão!
Eu sempre me coloquei a disposição para entender o outro lado, isso melhorou com o jornalismo, não sou de defender bandido, não é o caso, sou de procurar suas razões, por piores que elas sejam! A arrogância faz as pessoas se acharem sempre melhor que os demais e isso cria um bloqueio, o da compreensão, por maiores que sejam os motivos, e por mais que os motivos não me favoreça,  eu não sou melhor que ninguém e também erro, assim como o outro também erra, e o outro, e outro...

Não guardo rancor mesmo, sempre foi assim, como fiquei assim? Não sei! Ja tive desilusões amorosa, ja me sacanearam pra caramba, já me bateram psicologicamente e fisicamente, já quebrei a cara várias vezes com as pessoas e amigos próximos, mas não consigo odiar ninguém. Não acho que vale a pena, sentimentos ruins fere principalmente quem os sente, e isso eu tiro pra vida. Mas não sou boba, uma coisa é perdoar, outra coisa é esquecer, dificilmente uma pessoa me atinge duas vezes, eu não permito, mas não com arrogância, só não me permito entregar a mão por inteiro, de novo.
Por inteira eu só me entrego a quem merece, até o dia que merecer. Ódio eu não guardo, nem rancor, nem raiva, mas não guardo também sentimentos a quem não os merece, minha amizade dou de graça, é a única coisa de valor que tenho a oferecer, mas se alguém a perde, ganha minha indiferença, e isso é o pior que tenho a oferecer!

 By Mim! rs

 

Um comentário:

Vanessa Soromo disse...

Lindo texto, Paula!
Ah, eu também "confesso que me dou bem melhor com as palavras escritas do que com elas ditas".
Bjs!